O evento aconteceu próximo a uma escola em Éragny, a cerca de 30 quilômetros de Paris. Fontes da Promotoria Nacional Antiterrorista abriram uma investigação por assassinato em relação a uma organização terrorista.
O digital “Actu 17”, especializado em segurança da informação, indica em seu site que a vítima seria uma professora da escola secundária Bois d’Aulne, na cidade de Conflans-Sainte-Honorine, localizada ao lado de Éragny, que teria mostrado em classe alguns desenhos animados de Maomé. Essa pode ser a motivação do assassino, conhecida dos serviços policiais, segundo a mesma mídia.
O atacante, que acabou sendo neutralizado, usava um cinto que fazia pensar que podiam ser explosivos. A Polícia impôs um amplo perímetro de segurança e solicitou a presença de membros da Procuradoria Nacional Antiterrorista, que finalmente assumiu a investigação.
O julgamento dos ataques terroristas de janeiro de 2015 contra o satírico “Charlie Hebdo” está atualmente sendo realizado na França. Após sua inauguração em setembro, a revista republicou os polêmicos cartuns do profeta muçulmano, o que levou a Al Qaeda a mais uma vez lançar ameaças mortais contra o veículo.
No final de setembro, um homem com uma faca de açougueiro atacou dois funcionários de uma agência de notícias que trabalhavam no prédio onde ficava a antiga sede do “Charlie Hebdo” em Paris. Ambos sobreviveram, mas ficaram gravemente feridos. O autor, um cidadão paquistanês, foi preso poucos minutos depois e confessou sua autoria.